segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

CIDADANIA SURREAL

Sempre atento, sempre paranoico,
Culpa do stress. Tudo é negro. Tudo é branco.
A dor de barriga é a mesma  entre nós, amarelos ou vermelhos
Brigamos institucionalmente para ser.
Acordo Guevara, Tomo café Cazuza, vivo o dia Tim Maia e durmo Drumond,
Sonho Fuerbach e tenho pesadelos com Niestche,
Um dia de choro, ao mesmo tempo sorriso
Kafikamente sou barata no universo gritando : 
Vocês vão ter que me engolir!
Zagalo tem nome de vagalume.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

NUNCA SOUBE AMAR


Sei que deveria gostar mais de mim
Deixar de buscar aprovação
Buscar um enfermeiro as vezes.
Pra sempre não existiria
Seria romântico e adoeceria por isso
Preciso de transfusão de poesia.
Tenho um coração gelado
Cheio de mar salgado
Mariscando nas pedras.
Não sei amar
Não tenho medida
Pouco, metade, demais
Sempre transbordando.
Não compreendo os lados
Do outro, do meu
Não me dou
Se não tenho.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

MEU TEMPO

.
O tempo é sussurro no ouvido
Que por vezes parece grito
Segundos que duvido
Horas que são possíveis
Dias que duvido
Meses que não findam
Anos que nos torturam
Preciso de tempo
Pra entender

O tempo que o tempo tem para mim