As pombas vigiam a cidade
de cima dos postes de luz;
os bêbados infectam as ruas,
e as praças escondem bandidos;
onde missionários se encontram,
com aqueles que pensam com a boca,
cheia de dinheiro e pão;
a cidade anda com pressa,
com imagens que unem e magoam
maratonistas gripados;
e as pombas esperam as migalhas
vigiando nossos amanhãs;
em meio as bestas
que ainda ousam existir;
sem lamentos e sem culpas.
*Direitos Reservados*
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