A realidade está nos calos
das mãos,
na aurora dos dias.
Os pés acreditam em promessas,
e o vento caminha
com o tempo
derramando memórias
de um céu ignorante,
em um peixe fora d`água;
que aceitou o preço
de palavras que não salvam.
Os calos falam,
os pés andam
sobre essa maldita
e paciente fábula,
que nos afronta os dias.
Tomara a memória nos traga
uma nova aurora
guerreira.
*Direitos Reservados*
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