Sei que é bonita,
vistosa, instigante, misteriosa,
sem conhecê-la ainda.
Só te conheço pálida, murcha,
em processo de esquecimento,
fruto da crueldade e ambição humana,
onde permite ver seu colorido
nos sulcos dos projéteis no peito alheio.
Quando não houver mais guerras,
vou cuidar de você, cultivá-la
e colocá-la na boca
dos canos dos fuzis e pistolas,
para montar guarda aos poemas,
que hão de surgir aos montes.
*Direitos Reservados*
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