Levanto o jornal que noticia o dia,
meu filho, ainda sonolento,
boceja a pinga de ontem.
Levanto o lençol rosa, e minha filha
numa bermuda rasgada
sorri, parada. acordada.
Levanto o cobertor azul, e minha mulher
me olha; o cheiro do café quente,
eu entrego e sorrio.
Só o dia negro ainda dorme e ronca
O Estado há muito não sabe o que é gente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário