No palácio se come faisões
em meio a desabamentos
o povo em lágrimas, vomita pombos
o povo em lágrimas, vomita pombos
caminhando caminhos que não andam
As crianças aprendem e desaprendem
professores professam desacreditados
a verdade, enquanto bruxos e bruxas
enfeitam jornais, margeando tempestades
com bacalhais defecando na geladeira
professores professam desacreditados
a verdade, enquanto bruxos e bruxas
enfeitam jornais, margeando tempestades
com bacalhais defecando na geladeira
As meninas dos olhos fazem-de-conta
narcisos olhos que olham a peneira
que tampa o sol frente a eternização dos mitos
nós os poetas queimamos em fogueiras
maltrapilhos sorrisos amarelos
rimas rosas mulheres
sempre um grito em meio a ossos
atirando projéteis de luz
iluminando o asfalto
narcisos olhos que olham a peneira
que tampa o sol frente a eternização dos mitos
nós os poetas queimamos em fogueiras
maltrapilhos sorrisos amarelos
rimas rosas mulheres
sempre um grito em meio a ossos
atirando projéteis de luz
iluminando o asfalto
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