Aos olhos do homem encarcerado, de repente,
um fio de luz iluminou, desvendando os olhos,
velho e adormecido, pelos grilhões da alienação,
as amarras se removiam, a cada passo para a luz,
já não tinha pernas para andar o mundo,
já não tinha braços
para carregar fardos,
já não tinha língua, só grunidas palavras;
a luz à sua frente como uma porta aberta,
já não conhecia portas nem janelas.
A esfinge havia lhe tirado o pensamento,
com tristeza, olhou as amarras, a venda, os grilhões,
urrou como um animal deu meia volta,
Correu para a sua escuridão.
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