Estremeço, viro e me reviro,
não rangem as molas da cama,
range o corpo resmungando desejos,
gemidos, ecos de sussurros,
de corpos me acariciando.
É madrugada, peço socorro,
braços e abraços vão embora,
sigo em frente... lá longe...
meu quarto vazio...
volto a dormir novamente,
a manhã transformo em versos,
o calor, o pavor e o amor,
depois tomo um café, visto a roupa que engordou,
vou ao trabalho... depois...
voltarei aprendiz, com o fardo do destino.
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