O homem está com sede,
o homem está com fome,
pombas, asfalto, gente,
na cidade que nunca dorme,
Não dorme zumbi,
zumbi que nunca dorme,
come terra, come mundo,
na cidade que se arregala,
para dormir a cidade,
devemos a ela um chamego,
um cafuné e muitos beijos,
selinhos, ventosas,
mais afoitos são os jovens,
as crianças em roda,
outras amarelinhas,
sonhos num chão duro,
cheio de horizontes,
vemos o fim todos os dias,
pés inchados de correria,
descansam tumularmente,
sem que se habite a cidade.
sábado, 25 de novembro de 2017
SONHANDO
A lua parecia ao alcance das mão,
brilhava muda, próxima aos meus dedos,
fiz cadeira para minhas pernas,
sorri,com o sopro do vento, esticando-me ,
cai, bati o coração no chão.
brilhava muda, próxima aos meus dedos,
fiz cadeira para minhas pernas,
sorri,com o sopro do vento, esticando-me ,
cai, bati o coração no chão.
SOLIDÃO BRITÂNICA
Ela se arruma,
Atrasa como um relógio;
não adianta.
Droga!
A solidão sim e pontual.
Atrasa como um relógio;
não adianta.
Droga!
A solidão sim e pontual.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
SEGREDOS
Seios inocentes
bolinhas de gude sem pêlo.
Dá-me o que quero!
Universo sem-vergonha
que cabem na minha mão.
Fiel sempre, amarroto lençóis aleitado,
guardo todos os segredos,
faça o que quer!
Eu nada conto.
bolinhas de gude sem pêlo.
Dá-me o que quero!
Universo sem-vergonha
que cabem na minha mão.
Fiel sempre, amarroto lençóis aleitado,
guardo todos os segredos,
faça o que quer!
Eu nada conto.
DIVAGANDO
Tenho dificuldades com acentos
assim como entender de métrica,
quem diria aritmética
não toco surdo nem tamborim
não distingo quiabo de monossilábico,
nada me incomoda é certo,
faço o que gosto sem rimas,
afinal poeta nada tem haver com profeta.
Acho!?
assim como entender de métrica,
quem diria aritmética
não toco surdo nem tamborim
não distingo quiabo de monossilábico,
nada me incomoda é certo,
faço o que gosto sem rimas,
afinal poeta nada tem haver com profeta.
Acho!?
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