O homem está com sede,
o homem está com fome,
pombas, asfalto, gente,
na cidade que nunca dorme,
Não dorme zumbi,
zumbi que nunca dorme,
come terra, come mundo,
na cidade que se arregala,
para dormir a cidade,
devemos a ela um chamego,
um cafuné e muitos beijos,
selinhos, ventosas,
mais afoitos são os jovens,
as crianças em roda,
outras amarelinhas,
sonhos num chão duro,
cheio de horizontes,
vemos o fim todos os dias,
pés inchados de correria,
descansam tumularmente,
sem que se habite a cidade.
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