Todo político é um cômico,
fabricando tiriricas.
Anarquia é meu modo de vida,
arranhado de anjos, Deuses, e,
pitangas nas quitandas,
cerveja no quintal,
picanha na churrasqueira
eu passando do ponto.
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
PALATO DA MÚSICA
Na cozinha
frutas e legumes
agro pop,
As folhagens e cascas
mostram
seu frescor,
A polpa e o sumo
exalam
cheiro e natureza,
Charmosas e tenras
maduram
mortas,
Na fruteira
di versificadas
rimam músicas
frutas e legumes
agro pop,
As folhagens e cascas
mostram
seu frescor,
A polpa e o sumo
exalam
cheiro e natureza,
Charmosas e tenras
maduram
mortas,
Na fruteira
di versificadas
rimam músicas
NA FRENTE DA TV
Meu anjo tupiniquim
corre com a boca pintada
pelas ruas molhadas,
Meu coração paranóico
não para de bater
pelas pernas da tv,
Assim que ela desligar
com as coxas retesadas
já estarão gozadas,
Ficarão as legendas
os dias e as noites,
nos meus sonhos, meus pedaços.
corre com a boca pintada
pelas ruas molhadas,
Meu coração paranóico
não para de bater
pelas pernas da tv,
Assim que ela desligar
com as coxas retesadas
já estarão gozadas,
Ficarão as legendas
os dias e as noites,
nos meus sonhos, meus pedaços.
TODO GATO É PARDO
Fruta de conde
socialista não come,
numa cidade há limites
com desertos na boca,
flores, fuzis,
sonhos, cruz na corcunda,
chibatadas anunciam chuva,
enquanto corpos tombam a noite.
socialista não come,
numa cidade há limites
com desertos na boca,
flores, fuzis,
sonhos, cruz na corcunda,
chibatadas anunciam chuva,
enquanto corpos tombam a noite.
terça-feira, 9 de outubro de 2018
CASEIRO
Na sala
tuas coxas roliças, nuas,
deitadas no sofá,
um arrepio, um abraço, veste meu corpo,
passa,
o tempo,
a noite na cama continua chorando.
tuas coxas roliças, nuas,
deitadas no sofá,
um arrepio, um abraço, veste meu corpo,
passa,
o tempo,
a noite na cama continua chorando.
DORMINDO ACORDADO
A manhã acorda laranjeira,
coloco meus dentes
de conflitos e contradições,
para devorar certezas,
Levanto-me com o barulho
dos cascos na calçada,
homens gritando como galos
que urubus vão devorar sonhos,
Escondo minhas utopias,
para onde é possível
se sonhar junto,
Com gritos e cantos
que cantam para dentro,
adormeço, com a mesma
cruz nos ombros.
ADORMECENDO
Sempre foi comum
abraçar a barbárie,
a barbárie alheia.
Recolho-me agora
com todas minhas utopias,
frente a um deserto,
Humanos desumanos
que ainda são,
trajado de coisa
Como vagalume
vivo um lampião
diante das luzes de led.
abraçar a barbárie,
a barbárie alheia.
Recolho-me agora
com todas minhas utopias,
frente a um deserto,
Humanos desumanos
que ainda são,
trajado de coisa
Como vagalume
vivo um lampião
diante das luzes de led.
Assinar:
Postagens (Atom)