Nessa minha cama morta
nos tempos que ela dormia,
rangiam canções de alegria
que se achavam infinitas,
Infinita de sons
que não conheciam silêncios,
mesmo que ensurdecessem,
Fui preso nessa armadilha
entre nós de lençóis, e,
trapos de extase,
Junto tudo e vejo
o eterno em mim
como uma lembrança sem fim.
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