Filha, minha filha
que esperta!
Menina tenho eu
jamais estarás só,
De alguma forma
nesses versos sem valor
mas teus e meus
Pequenas coisas tuas
me emocionam
Fico admirado
de originar a vida
mesmo de corpo e coração
solitário
Te vendo
não posso admitir
a não importância da vida
És prova de que cá estive
Talvez não lhe importe
a poesia
de um vagabundo calado
que dela hoje vive
pensando a filha em silêncio
Minha é a amargura
minhas são as cruzes
Será teu esse mundo
mas lhe dou um conselho:
Aprenda a criar flores.
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