terça-feira, 27 de maio de 2008

HORAS MORTAS

Após as mãos calejadas,
os pés doloridos
do trabalho;
o sono enfim;
e no sonho que dorme,
marca gols
sob a poeira de estrelas;
de repente uivam os chacais
acordando o dia;
de volta ao cativeiro
a alentar uma esperança;
de mudar os andrajos,
de acabar com a fome;
e assim vão morrendo os dias;
ficam pra trás as horas mortas,
pra novamente;
dormir enfim;
pra sonhar em fazer gols.

* Direitos Reservados*

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