sábado, 11 de abril de 2009

OUTRA COISA

Poesia de amor
não me afeta,
sou pela poesia,
que bate, desloca,
que cresce.

Me interessa a cerveja
a cachaça, o pó, a pedra
no caminho, que desgoverna,
as teorias prenhas.

Poema margem - marginal,
em palavras que se completam,
não um rio,
onde todo peixe habita,
academicamente.

Como um bom moço,
como político insano.

Um poema deve perturbar
o amor. Ser bêbado.
Tumultuar seu dia.

*Direitos Reservados*

Nenhum comentário:

Postar um comentário