O farol aceso no mar
olhava para a noite apagada
que eu podia ver
do balanço da minha sacada.
A chuva contava pro chão,
pausadamente causos do céu,
minha cadeira massageava o soalho,
o vento inquieto gritava com o telhado,
meus dedos amarelos cheiravam
cinco cigarros sem cinzeiro,
eu continuava lendo você pela quinta vez,
sem cansar.
*Direitos Reservados*
gosto quando cita o mar.
ResponderExcluir