Alguma cor no cabelo e um olhar vago de Monalisa,
Baixa, corpo esbelto em desfile,
um semblante triste nem sei como...
Como o de um Cristo na parede da igreja.
Um ar de mulher arrogante,
vestida em cores que seu corpo realça,
guardando fragilidades de uma gueixa
e as olheiras de uma mariposa.
Companheira aborrecida de amor
com indolências de flor cansada,
pesam-lhe as costelas de Adão,
cética ao ritmo do romance.
Acredita em sonhar junto ou então fica só,
a olhar tudo sem ver nada
chorando as escondidas.
(Para a amiga Talita Monteiro Gonsalves Fernandes no seu aniversário 19/08/09)
Nenhum comentário:
Postar um comentário