Conheço uma escuridão, porque sou.
Pensei que não houvesse. Tão perto,
Muitos também, míopes sociais, de ficções e solidão,
Se, no canto do meu quarto que é o mundo na TV, vivo.
Sem segredos, alegre das cachoeiras,
Um desenho de nuvens se esconde,
Digamos que é a gota da torneira da cozinha:
Como silêncio interrompido lentamente
Ou apenas um pingo, que não cabe em lugar cheio
Onde me arrasto no chão. A maritaca é faladeira,
E a tartaruga corre entre folhagens,
Enquanto, calados, os jacarés dormem.
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