A morte
mora comigo
como um rio
de água gelada
A morte
conduz minha mão
e a caneta congela
A morte
ronda a rima
e lhe dá calafrios
Aceitar a morte
é um aprendizado
de pensar palavras
aquecidas a sete palmos
A morte
entendo: rimas
versos em poemas
que se transformam
Poemas que permanecem
como um corpo cinza
ou putrefato
Onde germes festejam
a vida.
Caro Sidney, passei por suas páginas e gostei muito do que vi. Aguardo um reencontro artístico e amistoso.
ResponderExcluirGrande abraço
Aline Mattos