Entre as treliças de ferro
aprisionados
o sol, a noite,o mundo,
morada e vida.
Entre as treliças de ferro
censuras, torturas, gritos,
solidão e sobrevida.
Olhando pelas ventanas
sua silhueta
inteira
marejando-me
Uma figura de areia
coberta de espumas
lutando contra as marés
Aprisionado, navegante,
que por você sobrevive
entre o dia, a noite, no mundo
e num mar que não cabe.
Vamos e voltamos
contra as correntes
grilhões de versos
na praia pra ti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário