terça-feira, 6 de dezembro de 2011

NA MINHA CELA

Na minha cela
toda manhã
tenho o ar arrogante
de um filósofo de Nietzsche

Na minha cela
penso o tempo que voa
sério como uma coruja
no mais íntimo de mim

Na minha cela
Limpo a poeira
das minhas contradições vividas
do caos que é minha vida

Na minha cela
Faço uma matemática diária
da minha liberdade
e somo com minha vida.

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