No mercado da mão de obra
ele se vende
Obrigado a trabalhar para sobreviver
ele se mata
Obrigado a calar a boca
ele tampa olhos e ouvidos.
No mercado da mão de obra
ensina-se a esperança,
Amai-vos uns aos outros!
Genti-leza gera genti-leza!
ele diz amém,
mas começa-se a perguntar:
Esperança, amor, gentileza?
Por um trabalho que me mata?
O que produzo, prque não posso ter?
No mercado da mão de obra
caro amigo
sua paciência, seu sorriso submisso
bebendo seu copo de humilhações,
traduzem a mais profunda barbárie
que rege tua vida.
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