sábado, 22 de março de 2014

AO VENTO

Cavalguei muito tempo
pelas trilhas do corpo dela
O sabiá do mato cantou
Estávamos partindo de nós

A arara azul decolou
um roceiro montou a armadilha
que nunca prendia vôos
trotei para o pomar

Daniela me agarrava a cintura
com os olhos na pradaria
voava no trotar ao ar
despida de si mesma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário