Cavalguei muito tempo
pelas trilhas do corpo dela
O sabiá do mato cantou
Estávamos partindo de nós
A arara azul decolou
um roceiro montou a armadilha
que nunca prendia vôos
trotei para o pomar
Daniela me agarrava a cintura
com os olhos na pradaria
voava no trotar ao ar
despida de si mesma.
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