Não gosto desse Deus urbano,
de rosto branco, loiro de olhos azuis,
olhar de candura, boca singela,
entra devagarinho, sem licença poética,]
nas casas, cavernas e mentes,
Esse velho e forte, sabe que começo tem fim,
sem medo da descrença,
com orgulho do ódio e de maldades,
tudo em mim é rebeldia,
Caminho numa insana procura,
por aqui por ali
o mundo se deita em mim,
me acoberta de gaze, nem percebemos,
quase, que vai nos cobrindo de terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário