quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

SÓ VOU MORRER QUANDO EU QUISER

Não vou deixar
a mulher que não conheço,
nem os filhos que não tive,
nem nada que não amei ainda,
pra trocar por uma lápide,
fria e muda,
que ninguém deixa em paz.
Não conheço todos os amores,
Nem vi todas as borboletas,
não contei todas as mentiras,
e nem vivi.
Tenho compromisso com o futuro,
tenho muitos protestos pra fazer.
Se alguém quer se comover,
que se comova com a morte alheia,
bando de urubus de plantão!

*Direitos Reservados*

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