quarta-feira, 19 de novembro de 2008

ANSIEDADE

ANSIEDADE

De madrugada minha ansiedade
se veste com a melhor roupa,
e como louca
se debruça na janela a olhar para a rua,
com sua paisagem solitária.
Não se ouvem a música daqueles
que dormem como crianças.
De madrugada minha ansiedade
se cansa, descansa sem túmulo; morre
sonha com um corpo amante
viajando num imaginário perdido
ao som dos gemidos em torno.
De madrugada minha ansiedade
me dá esse poema feminino,
quente, orvalhado,
como mulher,
desejada agonia.

Notei que não havia também
tranquilidade em voce.

* Direitos Reservados *

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