Aqueles que se alimentam nas bolsas;
mastigam em paz, paz sem você,
até o momento em que ela estoura;
e diante dessa realidade,
o burguês se tortura cinicamente,
por ter demais, por ter de queimar
excessos, viciosos de ciclos em ciclos,
vai morrendo feliz o infeliz,
de tempos em tempos, geração a geração,
numa espiral que não para,
um buraco negro que tudo consome,
até você que lhe sustenta.
Se te tranquiliza saiba:
mesmo que o mundo acabe
Ele continuará existindo.
* Direitos Reservados *
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