Do trabalho repetitivo
pulsa dia a dia
um robô
sem imaginação
máquina com vida
mais e mais embriões nascem
imaginando nada, nada massa
entre máquinas,
um mundo em movimento
no sentido horário
Os cadáveres andam automatamente
pés cascudos, sombras no asfalto vagabundo
Sobre as cabeças, o estado, os aviões,
aplaudindo a alienação, fecundando
óvulos entre o sexo de metal
fetos de engrenagens
leite de óleo diesel.
Na mente o lampejo de canções
e a máquina cada vez mais forte
por obra de seu escarro.
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