Vejo os punhos cerrados,
as palavras de ordem,
gritos inaudíveis
nas bocas pálidas da paisagem,
As utopias se construindo,
como edifícios, rachadas.
Não dá para abraçar
o mundo, com sal de lágrimas,
No final o mesmo começo
que segue e resiste
contando verbos de pedra,
deixando tudo em movimento,
Se não chegamos ao fim de tudo,
subimos apenas uns degraus,
de mãos dadas, não esse, outro você,
mudando as coisas entrepassos.
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