Todo eu que há em você
nem sempre é o eu que o outro vê,
se o eu do outro te choca,
soca, sem se abater,
Melhor ser filho da outra,
Outra realidade que se inventa
entre Deuses e diabos,
previsões e provisões
nesse mundo do nunca,
E daí?
Sou um eterno insatisfeito
me debatendo no túmulo,
quando Drumonds e Suassunas
me chamaram de bunda,
Eu sou você, eu e você,
sem você nem eu, o outro
que foge de mim
nem me conhece.
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