Entre os personagens com quem convivo,
não acho o real, nem procuro,
nessa páginas que já enrugam,
vivo subjeticídio público,
funcional, funcionário frente a espelhos,
afogando-se num mar de idades,
mesmo se os encontrar
perderei o fôlego na praia,
sob um sol escaldante,
nas minhas costas, gargalhadas,
que batem em corais e incomodam a maré,
nessa ilusão de horizontes.
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