Meus dias são
um plágio após o outro,
meus anjos se suicidam
por uma realidade menos morta,
Viver é profundo,
a morte é muito mais,
tempo inexistente;
vou ficar onde quero estar,
aqui nesses tantos lugares,
tenho a minha caverna,
que vive dentro de mim,
mais bem dentro, momentos,
momentos que não são de verdade,
você no meio da tarde
uma ausência que quero lembrar
daquilo que parecia ser,
Ontem, hoje, ontem hoje plágios,
túmulos de momentos cadáveres,
nesse verão saudosista,
de sombras e fantasmas.
Uma longa noite de pesadelos.
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