quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

SILÊNCIO CONJUGAL

Mais uma mulher morta
jogada no meio da rua,

mais que mulher...era gente...
gente como a gente que sangra,

morte de falta de pergunta:
o que eu quero para mim?

Sedução, festas, luxúrias,
homem pra deitar e casar,

exigências, mudanças,depois:
primeiro tapa na cara,

por amor entre paredes,
promessa de família feliz,

desmedidas outras se afoga
a braçadas,

em luas cheias de mel minguantes,
seu silêncio conjugal.

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