Nos becos das periferias,
andam sobressaltos e assaltos,
O que luz e reluz?
meia luz. A crueldade
do animal que conduz,
o projétil que cala, as vozes,
roucas e vivas. E nos encaminham.
Discursos, poder público e cruzes,
eco histórico. A sete palmos do chão.
Eis uma canção de ninar,
que embalam o dia a dia,
lágrimas. sorrisos bêbados,
tempos em tempos de outros mesmos,
em que atiram e matam nossos sonhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário