Ele era um menino
bonzinho,
um capitão do asfalto,
vindo d'areia de Jorge Amado,
Aos 13 anos já era
estrangeiro de tudo,
já não sorria, mas
era feliz o infeliz,
Gostava da noite,
com as mãos fabricava mortes,
vendendo balas
no farol pra alguém,
Ele era um menino
bonzinho,
me lembro do tiro no peito,
essa poesia do sem querer, querendo.
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