Eles tinham cabeça de papelão,
vestidos com as notícias do dia,
mas tinham bom coração,
muita cachaça e comida,
sem chaves e sem fechaduras,
mas projetos de casa na rua,
homens com cara de gente,
com a coleira da polícia que rosna,
diante de um Deus espetáculo,
Um silêncio, onipresente, onisciente,
bradando: Gente assim não existe!
Se torturando com tudo que sabe,
São vidas em casa, sem tetop, sem muro,
desamores, contradições e enganos,
vidas...vidas com pedaços de nada.
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