Alienei-me.
sem perceber, nos rostos anônimos das ruas do centro, as vidas eificadas, meu espelho, mais que isso, é como se não houvesse gente, dentro de mim, a dizer-me: acorda!
volta-se as ações.
abre-se ao desconforto.
deixa-se levar pelo movimento da vida.
deixo que as contradições me atravessem, que o mundo me possua, me possua, me leve a reflexão, continue, pra que eu possa fazer e refazer, sem ter certeza, certo de estar certo.
o fazer é meu foco, como um pragmático intelectual, para sentir mudanças que não havia sentido.
deixo a apatia da alienação, a morte em vida, com ternura e faço meus dias.
volto-me as ações.
Abro-me ao desconforto.
Deixo-me levar pelo movimento da vida.
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