Vejo em teus olhos inocentes, uma menina muda,
olhos de tartaruga, menina rara, de faz-de-conta,
faz-de-conta - a vida.
Guardo tua menina na memória
nas noites rebeldes em casernas,
gritando torturada seus delírios.
Olhando sua imagem refletida
através do vidro no chuveiro,
aprendo a dor da perda,
no momento que precede meu choro.
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