Não respeitamos o tempo
o vento corta com sua última lufada,
apoiado pela multidão de sombras,
até quem confiamos se atrasa
sempre soubemos de onde viria
a faca da sombra que nos cortaria o norte
aceitamos paralisados, decepados,
ficou a lembrança, embora reprimida.
Não sei se haverá resgate,
ainda estamos vivos. Ventania
que como tufão nos carrega,
nunca entendemos, todavia, amamos.
sempre soubemos de onde viria
a faca da sombra que nos cortaria o norte
quase sucumbimos as facadas,
fica lembrança, de um tempo de cólera.
Passando no blog e relendo tudo.
ResponderExcluirPerplexa, pois a cada nova leitura me surpreendo ainda mais.
Amei essa em especial.
Cris Fernandez