Tudo que odiei em voce
guardei pra mim
num baú de antiguidades
Toda manhã
quando fazia o café
voce sorria, achando que eu adorava
o café perfumado. Eu gostava de chá.
Os olhares parasitas, aos homens,
de corpo inteiro. Não eram pra mim.
Eu até acreditava nos seus anjos.
Com cuidado ajeitava o lençol suado da cama.
Minha pele arrepiava, lembrando o calor da noite,
sonhando eu perguntava: Isso é paixão?
Parecia mais, será amor?
Minha consciência se abre, se despe, me explica:
Germina o que se planta na cabeça. É amor!
Sempre quando se coloca-se em segundo
sabendo-se ser o primeiro.
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