Meu barco tonto,
preciso, navega,
nas margens acenos mortos,
ficam e buscam
qualquer mar, qualquer,
ondas que tragam respostas.
Porque tem casa o botão,
e eu não?
Que idade me pertence
se meu coração ainda ama?
As perguntas não cessarão,
nos confins do mar valerá
a mim navegar.
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