Subo o redemoinho espiral
da vida,
no cume,
no final
que não chega,
nunca chega,
recomeço do começo
e me entrego.
O que se desmaterializa-se
rematerializa-se
e o que materializa-se
já não tem mais forma.
Fecho a janela histórica
me tranco
me assusto
com o novo sol
adentrando.
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