Olho
o corpo de açucar
no seu sono relativo
sem epouso absoluto
Olho
como me vês o corpo
sem lápide
sempre movimento
Eu beija flôr
que beija
flores abertas
no carinho que pousa na flôr
No lençol úmido
de a pouco
a relativa cama
um deserto
Olho
nada vejo
nada mais, que
senão teu corpo
e o meu.
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