Como deixo
sendo cavalo
sendo montado
antes de não ser
Como cavalgo
pelos prados, nesse novelo de gato,
teia de aranha
que grudo nos cascos
Porque trotar, se ainda
o cavaleiro me doma
o trote da vida?
Domado estou, nos campos
ferrado, nos buracos
covas me acolhem
Tombei repentinamente, sei,
sacrificado serei. Funcionário.
Não funciono. Mesmo morto
restos meus combatem.
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