Se foram
desaparecidos
eles nós vivos
em nós vivos
um alerta
aguçado instinto
Os cães adormecidos
apertam mãos, abraçam,
não estão longe, aqui,
lágrimas das lágrimas
ainda são armadilhas
Custa nos existir
gritar gritos
forca, abafos, mas,
sussurram- nos o passado
nas tardes sem brisa
Ainda somos poucos
ninguém percebe
precisamos seguir
ao ponto do medo,
resistir ao medo
Somos o todo, juntos
uma arma
que não reluz
com as estrelas
Mas, as idéias
trabalham,
sonham vivendo.
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