Negro
um risco
de grafite
um corcel
desenhando dias
de sol e chuva
Ao peso da outra cor
outra flor
outras correntes
selando elos e cadeias
envolvida em lençol negro
Caminho cego
num quadro negro
onde o açoite, calado, vive
à fuga da imagem
que não muda.
Ainda o dorso dobra
fustigado de liberdade
coagulado sangue escravo
Num cicatrizado
pássaro preto.
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