São Paulo, 20 de Novembro de
2018
Caro leitor:
UM MAR DE COISAS A DIZER
Veja bem! Espero que este lhe encontre com muita
saúde e sensibilidade. Já vou contando um segredo: Ontem fui a praia e dei meu
primeiro beijo, o nome dela é maré, uma perna de oceano. O mundo deve ter seus
planos para mim; nada a fazer. O que também significa fazer algo de puro ou
mundano, não acha?
Nesse vai e vem com ela; a maré cochichou no meu ouvido
que veio acompanhada de uma onda, que veio para mudar e que tudo podia ser
melhorado. Maré de utopia ou maré de lógica?
Não sei meu amigo, mas tudo a minha volta,
cores, sons e natureza, fazem parte da vida, são meus fenômenos poéticos, sua
essência está naquilo que se esconde nas aparências, o encanto e o fascínio
estão nesse vai e vem de tudo, isso me impressiona, irrita-me as vezes e sem
explicação ao menor toque, explode em rimas amorosas ou dolorosas.
Será que tenho mais prazer, amo com mais
violência, odeio com mais paixão que os outros?
Duvido que aja alguém que possa enxugar o
oceano para ficar mais próximo do horizonte. Somente eu.
Cordialmente,
O poeta
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