quarta-feira, 21 de novembro de 2018

UM MAR DE COISAS A DIZER


São Paulo, 20 de Novembro de 2018

 

Caro leitor:

UM MAR DE COISAS A DIZER

 

Veja bem! Espero que este lhe encontre com muita saúde e sensibilidade. Já vou contando um segredo: Ontem fui a praia e dei meu primeiro beijo, o nome dela é maré, uma perna de oceano. O mundo deve ter seus planos para mim; nada a fazer. O que também significa fazer algo de puro ou mundano, não acha?

 

Nesse vai e vem com ela; a maré cochichou no meu ouvido que veio acompanhada de uma onda, que veio para mudar e que tudo podia ser melhorado. Maré de utopia ou maré de lógica?


Não sei meu amigo, mas tudo a minha volta, cores, sons e natureza, fazem parte da vida, são meus fenômenos poéticos, sua essência está naquilo que se esconde nas aparências, o encanto e o fascínio estão nesse vai e vem de tudo, isso me impressiona, irrita-me as vezes e sem explicação ao menor toque, explode em rimas amorosas ou dolorosas.
Será que tenho mais prazer, amo com mais violência, odeio com mais paixão que os outros?
Duvido que aja alguém que possa enxugar o oceano para ficar mais próximo do horizonte. Somente eu.

Cordialmente,

                                                        O poeta

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