quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

DEZEMBRO

Os dezembros na 25 de março,
são de gente com dinheiro
carnês  e pesadelos,

Como vai ser o ano que vem?

Estouramos champagnes, e,
explodimos a vida, para,
depois descansar olheiras,

Sonham os que não tem?

Anda café eu vou...
Café não costuma falhar,
meus pão com manteiga, cai com a manteiga pra baixo,

Acordo humano de amigo e despedidas?

Esse Papai Noel de agora
não é o mesmo Papai Noel que conheço,
que só mata a tristeza uma vez por ano,

No Natal se vendem canhões?

Esse vermelho que a cabeça leva é de luta,
vermelho Papai Noel,
com sangue a beira-mar,

Desconfia desse branco, desse olimpo, limpo?

Jingle Bell...Jingle Bell...
Carrego essa efermidade desde a infância,
fazer poesia criança.

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