quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

OUTRAS POESIAS

A poesia da rua, poesia miserável,
ninguém lê, não emociona,
em qualquer rua que ande,

Não é de ninguém, nem a rua produz,
só um anônimo autor e um muro branco,
sujando a cidade,

Poemas que dormem e acordam,
agasalhados pela noite e a notícia do dia,
assim dorme a fantasia,

Poesias doentias, deitam nas paredes frias,
onde deitam cimento, gente e terra fria,
cheias de amor nessa farsa festa criada.

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