quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

TEMPO DO ANO

Ano que morre aos doze,
começo e fim
que não finda,

entre pedidos que navegam
um rio tietê, entre
margens marginais,

ano que vem, outro vai,
vem marionetes,
no mais feliz dos anos,

Este ano não!
Ano não tem tempo,
tempo tem comando,

você que não tem nada,
com isso,
carregado pela correnteza,

Me responda!
Como pode um peixe vivo,
navegar águas tão turvas?



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